Previsões para 2019 que o filme Blade Runner acertou!
É novembro de 2019 e Los Angeles vive um estado de decadência urbana. A população está em queda e os humanos enfrentam uma nova ameaça: andróides construídos com técnicas de bioengenharia que acabam se rebelando contra a humanidade.
Em 1982, foi assim que Blade Runner, adaptação dirigida por Ridley Scott do conto de Philip K. Dick de 1968, imaginou que o mundo seria hoje.
Quarenta anos depois do lançamento da versão cinematográfica da obra de ficção científica, quantas das previsões popularizadas pelo filme se concretizaram e assumiram papel central em nossas vidas?
1. Domínio das chamadas de vídeo
A videoligação feita pelo policial Deckard para a replicante Rachael é um dos exemplos de como a tecnologia atual suplantou a apresentada no longa Blade Runner.
A comunicação via vídeo surgiu nos anos 1920, quando o chefe da gigante de telecomunicações AT&T conversou com o ex-presidente americano Herbert Hoover usando sinal de TV e linha telefônica.
Mas a tecnologia só se tornaria ser popular no mundo a partir de 2003, com o lançamento do aplicativo Skype.
Hoje, há uma série de serviços que oferece comunicação por vídeo, como o Facetime da Apple, o Duo da Google e o WhatsApp do Facebook, todos capazes de oferecer imagens de alta resolução em telefones móveis, e não apenas em cabines telefônicas como mostra Blade Runner.
2. Residências também estão ficando inteligentes
Ao chegar em casa, Deckard precisa dar um comando de voz para ser identificado. Ele responde falando e digitando "Deckard 97". "Obrigado", responde o assistente com voz feminina.
No mundo real, a Alexa da Amazon e o Google Assistente pode nos identificar por meio de padrões de voz e personalizar a comunicação a partir disso.
Eldon Tyrell, fundador da fictícia Tyrell Corporation (que fabrica os replicantes), também usa um assistente virtual.
Mas sua predileção por luz de velas em vez de lâmpadas conectadas pela internet seria impossível hoje com os sistemas de "casas inteligentes" disponíveis hoje.
No quesito segurança, Deckard usa uma chave inteligente para abrir a porta de sua casa.
O norueguês Tor Sørnes lançou o primeiro dispositivo desse tipo nos anos 1970.
Hoje, esses cartões são amplamente usados em hotéis ao redor do mundo. Mas a onda mais recente de fechaduras inteligentes incorporou sinais emitidos pelo celular e leitores biométricos.
3. Detectores de mentira ainda são usados
No filme, o método Voight-Kampff tem papel central na investigação dos caçadores de androides que buscam identificar se alguém é humano ou robô.
São feitas perguntas com o objetivo de provocar reações emocionais, enquanto uma máquina monitora funções corporais, como movimentos da pupila.
A aparência pode parecer bastante diferente do primeiro polígrafo, máquina inventada em 1921, mas agentes de segurança do Reino Unido ainda usam esse equipamento conhecido como "detector de mentiras", especialmente em investigações envolvendo suspeitos de abuso sexual.
Mas a credibilidade do polígrafo é bastante contestada. No Reino Unido, o resultado de uma avaliação num polígrafo não é aceito como prova legal.
De todo modo, a empresa americana Converus oferece hoje uma tecnologia que monitora a íris para detectar mentiras.
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