O que tem na Fossa das Marianas?

 Quase 11 km abaixo da superfície do mar, encontramos o ponto mais profundo do mundo, chamado de Challenger Deep, fica na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, em um local próximo às Ilhas Marianas.

 Nós humanos pisamos apenas três vezes em toda a história na Fossas das Marianas. O primeiro feito foi realizado pelo tenente da US Navy Don Walsh e pelo engenheiro suíço Jacques Piccard, em 1960.  No entanto, a pressão é extremamente alta, mais de mil vezes a pressão atmosférica ao nível do mar. Mil atmosferas sobre um ser vivo não adaptado iria esmagá-lo. Portanto, os aventureiros precisaram ir em um submarino super reforçado. As janelas foram reduzidas ao tamanho de moedas para suportar tamanha pressão e não foi possível ver e nem fotografar nada. O segundo humano a visitar o Challenger Deep foi o cineasta James Cameron, que mergulhou em um submarino projetado por ele mesmo, e passou três horas fotografando o local, já que é um cineasta. O terceiro ser humano a visitar a Fossa das Marianas foi o ex-militar e investidor americano Victor Vescovo.

 Em uma viagem realizada com um submersível no final de 2019, Vescovo foi o ser humano a chegar na maior profundidade da história, batendo o recorde.  Hoje o ex-militar vive de forma excêntrica, financiando diversos projetos com seu dinheiro. Ele chegou aos picos mais altos dos sete continentes e financiou o submarino com o próprio dinheiro.

 Foram quatro horas de exploração. Nesse tempo, ele coletou partículas orgânicas e outras amostras para trazer à superfície e serem calmamente estudadas em laboratório.

 É triste dizer que nem o local mais profundo de todo o oceano está a salvo da poluição causada pelos seres humanos. Com a coleta de materiais, pesquisadores puderam analisar a presença de microplásticos, como sacolas e embalagens de balas.

 Além do lixo humano, contudo, ele e sua equipe também encontraram novas espécies de crustáceos, semelhantes a camarões. Também puderam avistar peixes a profundidades consideradas inabitadas, a 8.000 metros.

Escrito por Carlos R. e Weiston

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A teoria atômica de Dalton